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25 de mar. de 2011




Mamãe a capa da "Mulher Maravilha" não esta funcionando!
( Evite acidentes - Alerte seus filhos)

Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados

Labele - Uma criança muito especial!

Todo mundo dizia que eu era excepcional.
Fazia tudo para que ninguém me achasse diferente.
Queria ser igual a todo mundo.
Então eu ficava observando os gestos, jeito de falar, quando rir, como comer, tudo, aí eu copiava se achasse que a pessoa era legal, mas todo mundo era legal, pelo menos mais legal do que eu.
Às vezes eu tinha a fala certinha na cabeça, mas não conseguia me expressar, mas também ninguém tinha paciência de me esperar terminar de falar.
Como será que as pessoas adivinhavam o que eu queria ou o que ia falar e faziam por mim?
Uma coisa eu sei bem, minha família tem vergonha de mim, quando vem visita eles me mandam ir brincar no quarto.
Mas eu não sou mais criança, já tenho trinta anos e queria namorar e ouvir música.
Acho que sou bonitinha, porque todo mundo diz isto. - Quê bonitinha!!!!
Sabe, não consigo me movimentar bem durante o dia, mas é engraçado que quando durmo sonho que estou caminhando bem rápido, parece que até estou voando.
De vez em quando eu grito muito, mais é que me sinto presa neste corpo, ele não me acompanha no que quero fazer.
Mas , de tudo isto o que mais me entristece, é ser tratada de modo diferente dos outros, é não me sentir amada, é ser esquecida num canto como se eu não tivesse vontade de passear e dançar e trabalhar e falar. É não ser ouvida.
Vou contar um segredo!
No fundo não me acho diferente, posso pensar e raciocinar e dançar e trabalhar e falar e namorar e tudo só que um pouco mais devagar que as outras pessoas.
Tiau meu querido diário, até amanhã, um beijo.
Labele
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados
As crianças deficientes intelectuais fazem companhia aos seus pais até final de suas vidas.
Ame seus filhos e aprenda com eles.

Rap da descrença

Se meu pai não me reconhece
Nem minha mãe dá amor
Nem irmão fala comigo
Não acredito em mais ninguém

Se não tenho apoio da família
Não acredito em mais ninguém

Em casa é muita briga
É irmão contra irmão
Meu pai chega em casa bêbado
Minha mãe não vejo não
Vem pancada vem bronca
Juro que não choro mais não
Juro que não choro mais não

Se não tenho apoio da família
Não acredito em mais ninguém

Se meu melhor amigo me trai
Ou se ele me abandona
Que dirá os inimigos
A fé perco de vez

Se não tenho apoio dos amigos
A fé perco de vez

Saio de casa
Ganho a rua
No ser humano não acredito não
No ser humano não acredito não
Do ser humano não tenho dó não
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados

Nova conjugação dos verbos!


Houve um tempo que entre a juventude a conjugação do verbo era: - Eu vou ser; - Eu vou fazer; - Eu vou conseguir; - Vou pagar; Quero ser alguém na vida.
Eram passados aos jovens valores. Eles se esforçavam para conseguir o que queriam. Iam atrás de seus sonhos. Trabalhavam honestamente.
Hoje em dia o verbo é: - Eu preciso; - Eu quero; - É meu.
Então o jovem faz tudo para conseguir o que acha que precisa, o que ainda não tem e o que não é seu.
É a nova leva de inconsequentes que se deixam levar pelo consumismo; pelo ganhar sem trabalhar; pelo enganar.  Querem estar na moda com etiquetas expostas, mas por dentro estão limpos, isto é, vazios.
A tecnologia os afastou do calor humano. Na internet é a geração dos que não respondem aos e-mails, ou dos que só respondem se há algum interesse e dos que dizem: - Isto não é comigo; – Não é problema meu; - Não me interessa. E pior onde reinam os piratas.
E a nova gramática que surgiu na internet? É o assassinato do português.
Tantas mensagens de amor, de amizade, de solidariedade, correntes, sites e as pessoas continuam sozinhas, com falsas amizades, sem querer ajudar o próximo e sem fé.
Qual será o futuro do nosso país, um povo com analfabetos, famintos, ladrões, drogados, assassinos, filhos mal agradecidos, pais violentos, menores abandonados, moradores das ruas, traficantes, infelizes, falsos religiosos e politiqueiros?
Precisamos educar a criança para visualizarmos  um mundo melhor amanhã.
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados

Cadê o Chiquinho?

Naquela manhã ela abriu a janela e o sol invadiu a casa.  As plantas enfeitavam a linda paisagem e os passarinhos beijavam as flores.
Ela ficou ali parada contemplando aquela vista maravilhosa e nem percebeu que alguém batia insistentemente a porta.
- Dona Zéfa!!!!!!!!!    Dona Zéfa!!!!!!!!
- Já vai Tonho, o que o cê quer?
- É o Chiquinho, sô, ele foi até a padaria comprar pão e até agora não voltou.
- Quê isso Seu Tonho, calma, vai ver ele já tá voltando, quanto tempo faz isso?
- Faz 5 hora!  O pão era pro o café da manhã e não pro almoço.
- Vamos até a polícia Seu Tonho.
- Eu já fui, eles mandaram esperar 72 horas, mas até lá muita coisa pode acontecer sô!
- Vamos nóis atrás dele, disse Dona Zéfa e imediatamente fechou a porta do barraco, passou a corrente, fechou o cadeado e saiu apressada com ele.
- Com que roupa ele tava Seu Tonho?  Perguntou a Zéfa
- Tava com o shorts listado que ele ganhou na Igreja e de sandália de dedo.
Os dois perguntaram para todo mundo, ninguém viu o menino.
- O cê sabe os endereço dos amigos dele? Disse a Zéfa
- Moram tudo na favela, ele num tá na casa de ninguém, disse o Tonho.
- Bem nos resta agora esperar.    Vamos rezar. É, a gente vê tanto caso de criança sumida na televisão e não tomamos conta das nossas crianças, não é só na casa dos outros que acontece as coisas.
E continuou Dona Zéfa:
- As mães mandam as crianças sozinhas pra padaria, pra Escola, pro açougue  e elas não voltam mais.
- Num fala isso que eu já tô nervoso que só vendo.
- Calma cumpadre.
- Mas eu juro que quando o Chiquinho voltar eu não vou pegar ele de cinta!
- Têm que conversar com as crianças, não pode batê Seu Tonho!
- É, assim que ele voltar eu vou lhe dizer que vou comprar aquele presente de natal. Eu faço um sacrifício, deixo de beber e junto o dinheiro.
- Ele também precisa do seu amor Seu Tonho!!
- É amor e uma bicicleta Zéfa, ele não se conforma com a vida que levamos. Sabe Zéfa, acho que também vou deixar ter um cachorro.
Mas as horas iam passando e as esperanças também.
- Se ele voltar vou reservar umas horas do dia para brincar com ele, eu nunca arrumava tempo.
- Claro cumpadre.
E as lágrimas foram caindo devagar.
- E agora comadre, o que eu vou fazer sem meu filho?
- Tenha fé em Deus Seu Tonho, ele vai voltar, vamos rezar um pai-nosso.
- Nem isso eu ensinei para meu filho, ele nunca foi numa Igreja, a não ser para pegar roupas e alimento.
- Mas sempre há tempo!!!!!   Vamos ter calma.
Os dois caíram em prantos até que Zéfa teve uma ideia:
- Cumpadre, será que o menino não fugiu?   Vamos até o seu armário ver se levou as roupas.
Mas quando Seu Tonho abre o armário encontra seu filho escondido lá dentro.
O sangue subiu-lhe à cabeça, Seu Tonho fez menção de tirar a cinta, mas antes perguntou:
- Meu filho, porque você fez isso?
- Pai, eu saí para ir à padaria, e na volta eu encontrei um cãozinho muito magrinho na rua, ele estava com muita fome, e eu dei uma pedaço do pão para ele comer, mas ele pedia mais e mais, depois ele veio me seguindo até aqui daí fiquei com medo da surra e me escondi.
O pai então abraçou o filho e disse:
- De amanhã em diante vamos ter uma nova vida, nós três, eu você e o seu cãozinho.
E os dois abraçados foram a té lá fora buscar o cão que estava bem na porta esperando.
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados

A história de Bryan O Neil da Silva

Benedita adorava novelas e filmes da TV.
Ela assistia às novelas de todos os canais e, ria, chorava, se emocionava, ficava
com raiva dos personagens, mas, principalmente copiava todos os modelos de
roupas das atrizes na sua velha máquina de costurar.
Também fazia todas as receitas culinárias que ensinavam na TV, porque tinha
medo que seu filho nascesse aguado. Isso mesmo, Benedita estava grávida e sabia que era um menino. Ele se chamaria “Bryan O’ Neil da Silva”.
Lógico, ele teria nome de ator americano, e seria um famoso doutor, dizia ela.
Os dias foram se passando, Dita engordando e Bryan crescendo na sua barriga. Ela era uma mulher negra, viúva, muito alegre, de sorriso fácil e uma excelente costureira. Um filho doutor que iria ser o que ela não foi, ter o que ela não teve e fazer o que ela não fez.  Seus sonhos se realizariam naquele menino. Nasce então Bryan com quase 5 quilos, e todos no hospital vieram vê-lo.
- Puxa Bryan já nasceu famoso, pois  todos queriam conhece-lo já que passou até no Jornal Nacional. O noticiário dizia:
- “Bebê nasce com cinco quilos no estado de São Paulo”.
E como era lindo, e forte, e saudável. Benedita não se cabia de tão contente.
Logo que se recuperou foi para a máquina de costura fazer as roupas de Bryan, todas de tecido engomado. Bryan foi crescendo e seu cabelo sua mãe já alisando.
A costureira com o fruto do seu trabalho pagava sozinha a escola de seu filho e nada faltava para aquele menino, tudo o que ele queria ela comprava e cada vez ele pedia mais coisas.
Mas com o tempo Bryan não se contentava mais com nada, ele foi ficando insaciável, tudo o que era novo logo perdia a graça assim que adquiria Além disso, quando chegou à adolescência então ele passou a não gostar de si próprio, olhava no espelho e encontrava mil defeitos, vivia emburrado. Dita não sabia mais o que fazer para satisfazer seu filho.
Agora então, ele passou a ter vergonha de sua mãe que não podia mais nem
leva-lo até o portão da escola, tinha que deixa-lo na esquina, para que ninguém
a visse. A mãe tudo compreendia quieta. Beijinhos? Nem pensar, Bryan já se sentia muito adulto. Benedita chorava, mas sempre perdoava seu filho.
Ela não notava que Bryan estava mudando de comportamento, achava que era da idade, igual como dizia na televisão, fases da adolescência.                                                                                                          
Mas, não era só isso, o menino chegava em casa nervoso, se trancava no quarto, se alimentava mal e evitava conversar com sua mãe.
Ele vivia repetindo ao telefone uma frase, parecia um grito de guerra:
- “Conosco Ninguém Podosco!”
Benedita, então resolveu ir à escola conversar com a professora para saber o que estava acontecendo.Ficou então sabendo que havia na escola uma turma que se intitulava: “Conosco Ninguém Podosco”, uma turma fechada. Era muito difícil fazer parte desta turma. Os candidatos precisavam passar por uma espécie de rito de passagem com várias exigências. Bryan teve que cumprir as seguintes para começar:
1-      Beijar a menina mais bonita da classe;
2-      Ficar à disposição da turma durante um mês.
A cada prova os amigos se divertiam muito. Bryan fazia tudo para agradar a turma, mas seus amigos eram implacáveis e todo serviço "sujo" era ele quem fazia. Além disso, para entrar nesta turma não podia ser careta. Bryan então vivia estressado. Satisfazer os desejos da turma para ser aceito no grupo, isso dava muito trabalho, mas ele se esforçava. Entrar para aquela turma virou uma obsessão, mas ele finalmente conseguiu. Já dentro da turma ele não se sentia muito a vontade, fazia só o que os colegas queriam, suas idéias não eram aceitas, mas também Bryan não tinha convicção daquilo que dizia, sua personalidade não estava formada e ainda suas roupas feitas por sua mãe e sua timidez com as meninas eram sempre motivo de riso entre os colegas. Benedita quis tirar satisfação com os meninos, mais Bryan ameaçou fugir, caso a mãe se envolvesse no assunto.
-          É coisa de homem! Dizia ele.
Mas, nas aulas ele sempre levava quieto a culpa por todos. E Benedita além de não repreender o filho, ainda vivia encobrindo seus erros.  Afinal, Bryan tinha tudo o que queria, tinha um lar, estudava numa das melhores escolas da cidade.  Qual era o problema?
Mas o menino foi ficando cada vez mais revoltado, agora apresentava problemas de estômago e enurese. E assim, finalmente, se decepcionou com a turma.  O mundo acabou para ele. Um dia ao invés de ir a escola sentou-se em um banco da praça e vendo-se sozinho, chorou, chorou e chorou.
Ao seu lado sentou-se um homem desconhecido que logo puxou assunto. Bryan abriu-se. Disse de toda a sua insatisfação, revolta, frustrações, etc. Logo o homem ofereceu ajuda.
-          Sua vida vai mudar a partir de hoje!  Disse ao menino e continuou:
-          Sua mãe te dá de tudo, não é?  Mas o principal não te dá, é dinheiro para você se tornar independente, fazer o que quiser, se mostrar perante a turma!
-          E o eu preciso fazer? Perguntou o menino.
-          Olha, vamos fazer uma experiência para ver se você se sai bem, para começar entregue este pacote no endereço aqui indicado e quando você voltar eu te dou 10 pilas O.K.?
O menino aceitou de pronto, pensou tratar-se de uma boa oportunidade e sem os conselhos de ninguém começou a fazer tudo o que aquele homem pedia. Ele confiou naquele homem que lhe mostrou um caminho, e que aparentemente lhe daria segurança financeira. Então o menino começou a “trabalhar” para aquele desconhecido. Bryan, agora começou a chegar em casa com roupas de marca, sorriso de canto.
- Meu filho, você agora não pára mais em casa? Perguntou Dita.
- Mãe tô trabalhando!
A mãe então orgulhosa abraçou o filho e depois contou para todas as suas clientes que ele daquela idade já era responsável e o apoiou em tudo, e até permitiu posteriormente suas saídas à noite. Ela nada desconfiou, não procurou saber com quem seu filho estava andando, só pedia para ele abaixar um pouco o som do CD Player quando chegavam
clientes para experimentar roupas. Benedita foi perdendo o contato com seu filho. Até que aquele homem atentou contra o pudor de seu filho. Agora sim Bryan jamais se recuperou. Os comentários chegaram a ponto em que Bryan teve que abandonar a escola.  E, finalmente, saiu no Jornal como sonhava sua mãe, mas só que ele saiu foi na última página. Quando Benedita caiu em si já era tarde.
Afinal aonde foi que eu errei? Perguntava-se a toda hora.
- Eu o coloquei na melhor escola, dei a ele tudo o que pedia, o apoiei em tudo nada lhe faltava.
Mas, Bryan na verdade deveria ter se chamado João como seu pai, ter sido marceneiro como seu avô, honesto como sua mãe, e deveria ter tido a personalidade que nunca teve.
Benedita arrependida resolveu ajudar a outras mães para que não passassem pelo mesmo problema que enfrentou, então formou um grupo que saía pelas ruas alertando mães com os seguintes conselhos:
1-      Os filhos não devem ficar sozinhos em casa na companhia de pessoas estranhas, ou mesmo com conhecidos que insistam em ficar com a criança em casa enquanto os pais precisam sair;
2-      A  maior incidência de casos de abusos com crianças  ocorrem com pessoas das quais você jamais desconfiaria, ou seja  o pai, o tio, o velho amigo, o vizinho, etc.;
3-      Os suspeitos começam comprando presentes, inventam passeios  só para ficarem à sós com as crianças;
4-      Caso tenha certeza que seu filho tenha sofrido algum tipo de atentado não tenha medo de denunciar o acusado, mesmo e principalmente se for o seu marido;
5-      Se desconfiar de algo pergunte a criança se alguém a tocou de forma indevida em certas partes do corpo;
6-      É preciso dar certa liberdade aos filhos para que eles não tenham inibição de dizerem  certas coisas;
7-       É preciso manter o costume de sempre dialogar com seus filhos, observando sempre  suas reações, se  estiverem com algum comportamento estranho, desconfiem; o corpo dá sinais de problemas emocionais em crianças e adolescentes, exemplo: gastrite, obesidade mórbida e enorese;
8-      Se uma criança tem medo de contar algo, pode ter sido ameaçada;
9- É preciso acreditar na criança se ela relatar detalhes sobre o abuso normalmente as crianças não tem razão ou informação suficiente para inventar histórias de abuso;
10-    As filhas devem ser orientadas no sentido de que não fiquem muito vontade nos trajes e modos em casa na presença de pessoas estranhas, pois existem mentes deturpadas e doentes;  na rua também roupas de crianças e adolescentes  não devem ser escandalosas; 
11 - Os filhos devem ser esclarecidos sobre tudo, para que  não sejam informados fora de casa e de uma forma deturpada.
12 - A criança observa o comportamento do adulto, cuidado com o que se  faz   e com o que  se  fala na frente da criança, também evitem fumar, beber, deixar remédios e bebidas ao alcance delas;   atenção com a programação que estão vendo na TV.
13- É preciso conhecer todos os amigos de  filhos, saibam aonde estão,   se ele costumam ir a um lugar com freqüência procure saber onde é  e o que fazem lá;
14-   Pais que não podem ficar em casa com as crianças, é melhor que elas fiquem em uma creche ou escolinha confiável;
13-  Criança é agitada, alegre criativa, se ela não está assim está doente ou com algum problema; 
14-  Problemas não devem ser compartilhados com as crianças, elas  não tem estrutura para suportar problemas de adultos, nem gritarias, palavrões violência, brigas, surras  e assuntos impróprio para menores;
15-   Os filhos precisam de atenção e carinho, brinquedos e roupas não substituem seu amor aliás muitos presentes fora de hora formam futuros  adultos  insatisfeitos;
16-  Se os filhos não receberem amor dos pais e neles confiar,  irão  transferir  esse  amor e confiança a outra pessoa;
17-  As crianças devem ser respeitadas, elas não tem defesas e precisam manter sua integridade física e moral, e precisam de todos os cuidados tendo em vista sua fraqueza e ingenuidade;
18-  Crianças não devem ir sozinhas à escola, ou padaria, casa de amigos, etc, mesmo se for bem perto de casa, muitas dela desaparecem nesse trajeto;
19-   Casal na intimidade de seu quarto deve se certificar se a porta está trancada;
20-   É preciso dar principalmente uma religiosidade aos filhos.
21-   Criança muito tempo quietinha é sinal de alerta mas se ela  não estiver fazendo nada perigoso é preciso deixa-la brincar, mesmo se estiver se sujando ou bagunçando;
22-  As crianças precisam receber explicações claras dos motivos pelos quais estão sendo repreendidas;
23-   Dar tudo o que a criança quer é uma grande armadilha, assim ele não aprende que o mundo tem limites  e  que seus atos tem conseqüências. O adolescente que tem tudo o que quer torna-se insaciável e tudo o que é novo perde a graça assim que se adquire. Essa busca pelo prazer pode alterar o estado de consciência abrindo portas para o consumo de drogas que atraem justamente por prometer prazeres instantâneos. Diante do primeiro não ele pode ter reações destrutivas, querer fugir de casa, eliminar quem lhe impôs a negação e cometer até um assassinato.
Depois de alertar as mães Benedita encerrava dizendo assim:
- Meus amigos, prestaremos contas à Deus por todo ato ou omissão que façamos com relação a todas as crianças, e principalmente às que estão sob nossos cuidados;
Se Deus não confiasse em nos não teria nos dado a guarda um inocente.
Façamos jus a esta confiança!
Não se aprende na escola como os pais devem educar os filhos, por isso devemos nos reforçar nos cuidados.
(Alguns conselhos foram tirados da entrevista da psicóloga Esly carvalho, psicóloga e supervisora de psicodrama pela Febrap dos EUA, matéria de Virgínia Rodrigues no jornal palavra “8b especial de set/ 2000)
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados

4 de mar. de 2011

Amar não é dar tudo o que a criança quer

Mamãe não faça estoques de doces em casa!
Se eu for obesa quando criança, serei obesa para o resto da minha vida.

A versão da chapeuzinho vermelho

- A mamãe me disse que estava preocupada com a vovó
que estava doente e morava sozinha no meio da floresta.
Então, resolvi lhe fazer uma visita. Coloquei em minha
cestinha umas frutas e alguns docinhos que minha mãe
havia feito.
Depois coloquei meu chapeuzinho vermelho e me despedi
Da mamãe com um beijo.
- Não desvie do caminho minha filha. Vá direto para casa de
sua vó.
Mas, eu saí despreocupada em direção a casa da vovó que
morava no meio da floresta.
No caminho parei para colher umas flores do campo para
enfeitar minha cestinha.
De repente apareceu um lobo. Ele não parecia mal. Tinha
uma voz suave e perguntou em baixo tom para onde eu ia.
- Vou visitar a vovó que mora no meio da floresta, lhe disse.
Depois ele sumiu e eu continuei meu caminho.
Fui andando bem feliz cantarolando e dando uns pulinhos
pelo caminho.
Cheguei à casa da vovó e corri para sua cama para ver se ela havia melhorado. Mas, que engraçado ela estava bem diferente que da última vez que nos vimos. Achei mesmo que estava bem doente. Nem parecia a mesma. Tinha enormes orelhas e olhos grandes. Sua boca então, nossa!
Logo depois de conversarmos um pouquinho passamos a brincar de pega pega. Tava ficando divertido, mas daí chegou um caçador e quis abrir a barriga da vovó. Ele pediu para eu sair não quis me deixar ver a operação. Logo depois disso a vovó ficou com cara de vovó mesmo.
E ficou muito feliz com a cestinha que lhe dei.
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados
                                                                        
Esta história acabou tudo bem
Mas poderia ter acabado muito mal.
Mamãe:
Você vai deixar seus filhos absortos de todos os perigos que hoje em dia ocorrem por aí?
Vai deixar as crianças saírem sozinhas na rua com um monte de lobos maus soltos por aí?
No mundo de hoje é preciso abrir os olhos dos filhos para protegê-los.

Faço tudo o que minha filha faz

Mamãe eu te amo muito, mas tenho vergonha quando você vem fazer aulas de ballet na minha academia.



                                                           Minha amiga e eu
A mãe da minha amiga é elegante, esta sempre bem penteada e pintada. Sai em colunas sociais.  A minha mãe é do lar, esta sempre cheirando a cebolas. Não freqüenta nenhum clube.
O pai da minha amiga tem uma profissão respeitável e o meu pai não tem curso superior.
Minha amiga esta sempre vestida com roupas de marca. Eu de vez em quando compro alguma peça em grandes magazines que nada tem de exclusividade.
No natal sinto vergonha dos brinquedos que ganho, mas a mesa é farta de tudo o que gosto.
Estudamos na mesma escola. O pai da minha amiga paga a escola tranquilamente, o meu da um duro danado para paga-la. E a mãe da minha amiga como é muito social raramente para em casa. Eu quando chego em casa tem uma comida quentinha deliciosa esperando por mim.
Enquanto a mãe da minha amiga às vezes usa sua roupa, a minha sempre que pode me compra um presentinho. Minha roupa não serve na minha mãe e mesmo que servisse ela não usaria roupa de adolescente.
Minha amiga é meio solta, faz o que quer. Eu sou presa, sempre vigiada.
Meus pais me ensinaram o verdadeiro valor da vida e a acreditar em Deus.
Minha amiga não sei se é cristã.
Às vezes discordo das atitudes da minha amiga que me chama de careta. Sei que posso perder sua amizade por não acompanha-la em tudo, mas se ela for realmente minha amiga vai valorizar a verdadeira amizade.
Antes eu tinha vergonha da minha família, evitava trazer amigos em casa.
Hoje convido meus amigos para conhecerem minha mãe que tem sempre um delicioso bolo para recebe-los.
Sei que tenho uma verdadeira mãe dedicada e um verdadeiro pai trabalhador e digno.
Agradeço os pais severos que tive.
Ah! Minha amiga está grávida e me convidou para ser a madrinha!
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados

3 de mar. de 2011

Pode deixar que eu tomo conta!

Onde estava o responsável?
Quando escuto história sobre abuso sexual faço esta pergunta.
Conheço muitas histórias de homens que só se interessam por mulheres sozinhas que tem filhos menores ou irmãs mais novas. Por que será?
Aproveitam oportunidade de estarem a sós com os menores. Dão presentes. Levam a passeios.
Às vezes estas mulheres até desconfiam destes companheiros, mas ficam quietas por meio de perde-los ou medo de serem agredidas.
Será que elas não prestam atenção nas crianças com quem convivem? Não sabem se estão diferentes, assustadas, não querem a companhia de certas pessoas, perdem o apetite, estão com manchas roxas. Durante o banho deviam observar o corpo da criança e levá-las ao médico para avaliação em caso de desconfiança.
Mãe! Observe bem o comportamento do menor. Acredite em suas versões. A criança não tem imaginação para inventar certas coisas de adultos. Desconfie de pessoas que ficam dando presentinhos para eles ou mesmo dinheiro.
Pessoas omissas prestarão contas a Deus como co-autoras destes atos violentos com as crianças.
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados

Cuide hoje para não chorar amanhã

Se sua filha cresce pensando que a vida é cor de rosa e seu filho pensa que com a capa do super herói poderá fazer tudo o que quiser e sair vivo saiba que eles não sobreviverão num mundo cheio de armadilhas.
Os pais não são eternos. Os filhos crescerão e terão que sobreviver sozinhos. E para isso terão que estar preparados.
Uma criança que vive protegida numa redoma de vidro por seus pais um dia fugirá de casa ou quando puder se libertar experimentará tudo que encontrar pelo caminho, acreditará em qualquer um ou sucumbirá vítima de sua propria inconsequência.
Hoje você poderá talvez lhe dar, com sacrifício, um celular moderno, mas amanhã ele poderá traficar para poder comprar o carro do seu agrado.
Ofereça uma religião aos seus filhos. Prepara-os para a vida la fora. Não os acostume a seguirem moda, andarem feito patricinhas,  a dar tudo o que pedem. Compre livros educativos. Acompanhe-os enquanto podem, veja o que fazem, por o que se interessam, conheça seus amigos.
Um dia você nada mais poderá fazer em favor deles, mas Deus pedirá conta do que foi feito deles.
A vida tem um sentido.
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados